sexta-feira, 12 de novembro de 2010

GP Abu Dhabi (2)

A F1
Bom galera, os treinso em Abu Dhabi foram de colocar pulgas e mais pulgas nas orelhas de Webber e Alonso. As Mclarens foram rápidas tanto com Button quanto com Hamilton, são os fiéis da balança para a decisão do titulo.

Mas antes quero falar desta foto acima, que contraste nessa primeira fileira, começando da direita para esquerda a nova geração da F1, Éric Boullier, Martin Whismart e Cristhian Horner no meio deles o incrivelmente imortal Bernie Eclestone e depois Stefano Domenicalli, são uma nova geração no comando da F1, Stefano e Martin substituindo duas lendas da F1, Ron Dennis e Jean Todt, Horner um dos mais bem sucedidos comandantes da F1 atual e Boullier que tenta melhorar a imagem da Renault na F1 e digamos esta conseguindo.
Fernando Alonso entra na última corrida do ano com lider do mundial.
Depois desta nova geração e Bernie, temos Ross Brawn, tambem conhecido como O cara, vencedor de titulos pela Benneton, Ferrari e por sua equipe Brawn, e por fim a lenda Frank Williams, preciso fazer um especial sobre o Frank, um dos caras mais apaixonados e corretos da F1.

Bom, sem entrar no clima de nostalgia de fim de temporada, vamos ao treino de hoje, Lewis Hamilton sentou a bota em Abu Dhabi e liderou o primeiro dia de treinos, Vettel esta 2 décimos atrás. Vale lembrar que ano passado, Vettel só venceu porque Hamilton teve problemas então que fique claro, a Redbull vai ter muito mais trabalho pra vencer que teve em Interlagos.
Bruno Senna e o lindo circuito Yas Marina.
 Na sequência tivemos Alonso, Webber, Kubica-mito e Massa, com todos os carros andando bem próximos, com previsão de chuva(?) no deserto, tudo vai depender da classificação amanhã, fato é que teremos 4 pilotos na briga pelo titulo no Domingo e definitivamente qualquer um pode sair de Abu Dhabi campeão.

1°. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min40s888 ( 25 voltas )
2°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), a 0s257 ( 28 )
3°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 0s426 ( 29 )
4°. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 0s427 ( 29 )
5°. Robert Kubica (POL/Renault), a 0s688 ( 31 )
6°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 0s695 ( 21 )
7°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), a 1s208 ( 31 )
8°. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 1s244 ( 28 )
9°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes), a 1s315 ( 31 )
10°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1s334 ( 29 )
11°. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 1s358 ( 29 )
12°. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth), a 1s561 ( 32 )
13°. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1s647 ( 21 )
14°. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 1s880 ( 26 )
15°. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 2s026 ( 37 )
16°. Nick Heidfeld (ALE/Sauber-Ferrari), a 2s062 ( 34 )
17°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 2s240 ( 17 )
18°. Sebastian Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 2s696 ( 33 )
19°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth), a 4s292 ( 36 )
20°. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), a 4s371 ( 31 )
21°. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth), a 4s724 ( 35 )
22°. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin-Cosworth), a 5s165 ( 29 )
23°. Christian Klien (AUT/Hispania-Cosworth), a 6s322 ( 32 )
24°. Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth), a 6s546 ( 28 )

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

GP Abu Dhabi


E já aconteceu a coletiva com os candidatos ao titulo mundial de 2010, a última corrida do ano acontecerá domingo, embora Alonso e Webber sejam favoritos disparados, a declaração de Vettel foi a mais interessante, Alonso choveu no molhado.

Fernando Alonso, "Não vou perder um segundo da minha energia pensando no que irá acontecer no domingo à tarde. Vencer por sete, um ou 25 pontos é o menos importante na minha cabeça. Existe muito mais para fazer na sexta-feira e no sábado, na preparação para o fim de semana da melhor maneira. Nosso único cenário no momento é ganhar a corrida ou ser o segundo, esta é a meta e acho que é o que podemos conquistar neste ano.Claro que, se perder, me sentirei triste, mas não tenho nada o que reclamar de 2010. Nos últimos anos estava lutando para estar no Q3, e a Ferrari também teve um 2009 difícil. E neste primeiro ano juntos chegamos lá. Não importa o que acontecer no domingo, 2010 será uma ótima lembrança."

Sebastian Vettel, "Temos algumas ocasiões nas quais chegamos perto e não fomos bem, então a meta é não repetir isso. O resto, veremos.Quarenta anos atrás não havia tática era pé embaixo. A preparação foi nesse estilo para mim nas últimas corridas. Será um fim de semana longo, vamos tentar nosso melhor e ficar em uma posição parecida com a Coreia e a semana passada. A velocidade esteve lá toda a temporada e não foi o campeonato mais fácil para mim. Ainda estamos na caça e tentaremos dar o nosso melhor. Mas os favoritos são Mark e Fernando. Vou apenas tentar fazer minha melhor corrida e ver a posição deles."

Bom nada de novo no discurso, novo mesmo, e surpreendente, porque não havia visto indicio algum da noticia que saiu hoje, a Virgin vendeu a equipe para um grupo russo chamado Marussia, a equipe não perderá a participação da Virgin e seu nome no ano que vem será Marussia Virgin Racing, legal né? também não achei. Nesse cenário quem pode rodar é Lucas di Grassi, vamos aguardar. O principal objetivo da Marussia será promover a Rússia na F1, junto com o GP da Rússia que fará parte do calendário a partir de 2014.
O GP de Abu Dhabi vai marcar a última corrida da Bridgestone antes de se retirar da F1

Outra nota a se destacar é de Bruno Senna, o brasileiro disse o seguinte em Abu Dhabi "Meu futuro continua indefinido. A gente tem que trabalhar bastante para atingir os objetivos. Adoraria estar tranquilo para o ano que vem, mas ainda tem bastante trabalho para fazer. Te colocam assinado com uma equipe e você fica com cara de bobo. Falta um pouco de responsabilidade por parte de certas pessoas". Some-se isso a declaração de Trulli a dois dias quando ele disse que foi apenas visitar o Montoya nos EUA e não assinar com ninguem na Nascar e o primeiro sobrinho pode tomar seu segundo toco na F1, pra mim seria definitivo.

Bom pessoal, vamos chegando a decisão do campeonato, amanhã tem carro na pista.

GP do Brasil (4)

Bom pessoal, vamos tentar voltar a normalidade do blog hoje, pra começar vamos a minha aventura no GP Brasil, tudo começou no sábado, quando parti de São José dos Campos para São Paulo, cheguei na capital por volta das 11 da noite e como não consegui falar com ninguem dos conhecidos de lá, parti rumo a Rua Augusta, um luguar que conheço bem e que tem hotel barato rsrsrs.
Interlagos

Como dificilmente vou pra São Paulo sozinho, eu me perdi um pouco na Av. Paulista até achar a Augusta, mas foi coisa do destino, de frente ao edificio Nacional, reparo que sai um cidadão meio que se escondendo, fico de olho e quem é? Arnaldo Jabor, odiado por muitos, e admirado por mim, pedi uma foto e ouvi um "agora não garoto", agora não? então quando? quando você for ver o visual do banhado em São José dos Campos? depois pensar tudo isso em 1 segundo, disse a ele, Arnaldo me dá uma palavra sobre F1, ele soltou "A F1 é um mercado esportivo interessante e um esporte de merda"... ... .... Vai se foder Arnaldo! acabou minha admiração por ele.

Chegando na Augusta bati de hotel em hotel e nada de arrumar vaga, quando o desespero quase me batia na cabeça consegui uma alma caridosa, tá certo que o dono do hotel me explorou mas me deu um lugar pra descansar pelo menos, uma diaria da 00:00 até as 05:00 da manhã morreram em 50 reais, como o metro abria as 4:50 achei ótimo.
Receptividade do Setor G

Estiquei o esqueleto e num piscar de olhos o telefone toca, já eram 4:40, filho da puta pensei, me roubou 20 minutos de sono, nada que pudesse tirar meu bom humor, arrumei minha mochila, camera, escova de dente, camiseta da Ferrari e lá vou eu. O percurso da Augusta até Interlagos, pra quem não conhece bem São Paulo é meio longo. Na verdade é bem longo, mas adoro pensar na vida dentro do metro então foi fácil.

Cheguei em Interlagos pouco antes dos portões abrirem, aproveitei e dei uma volta pelo autodromo, bati umas fotos, conversei com a galera que lá estava e quase fui a entrada da imprensa ver se conseguia algo, mas o bonito aqui tinha esquecido de colocar o cartão de memoria na camera, então eu tinha 1 minuto de video para gravar, desculpem.
As figuras do Setor G

A espera pela corrida foi animada, é ótimo estar em volta de gente que é tão louca quanto eu por Formula 1. Ouvir histórias que nem sempre são verdadeiras, mas que cativam nossa curiosidade. Ouvi um cara contar que no GP do Brasil de 1975, conversou com Pace antes da corrida e ele disse que Emerson não disputaria a ponta com ele se ambos chegassem lá, eu não acreditei nele rs.

A corrida foi linda! pelo menos visto de Interlagos, abaixo as únicas imagens que consegui fazer de onde estava. Não vou me alongar sobre o que aconteceu na corrida, afinal estamos quase na corida Abu Dabi, acho que todos sabem o que aconteceu em Interlagos, só destaco a cagada do Massa com o Buemi bem na nossa frente e a relargada com todo mundo junto, foi algo sensacional.



Depois foi juntar as tranqueiras e pegar o rumo da roça, com a sensação ruim de que tudo aquilo só vai acontecer de novo daqui a um ano.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Recesso

Bom pessoal, estou literalmetne atolado de trabalho, por isso as sessões do Blog e o material que arrumei no GP Brasil não foram ao ar ainda, espero colocar algo até o final de semana, mas vai ser complicado, embora não seja esforço algum manter esse blog, não tenho conseguido tempo para tal, por isso vou deixar esse post aqui pra explicar e pedir desculpas pela ausência, em breve ao aparece por aqui, enquanto isso, usem os comentários, critiquem, façam sugestões e se você não acompanha o blog desde o inicio, escolha um assunto, clique na tag e divirta-se, assim que puder eu volto.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

GP do Brasil (3)

De novo, ir ao GP do Brasil foi especial, nunca vou enjoar de me enfiar nessa muvuca pra ver os carros que mais gosto no mundo, ainda hoje volto com tudo que puder trazer de novo sobre a corrida de ontem.

sábado, 6 de novembro de 2010

ESPECIAL GP Brasil #6

Para finalizarmos o especial GP do Brasil, vamos relembrar o melhor resultado da história da única equipe brasileira na F1, a Copersucar-Fittipaldi, com Emerson ao voltante no GP do Brasil de 1978, a Copersucar foi ao podium no segundo lugar, grandes lembranças, agora é esperar o GP Brasil 2010.



Emerson em Jacarepagua
Devido as reformas em Interlagos, o GP do Brasil de 1978 foi disputado no circuito de Jacarepagua no Rio de Janeiro, palco perfeito para a abertura do mundial daquele ano.

A corrida iria iniciar com Ronnie Peterson partindo na pole position com o Lotus antigo, seguido de Hunt, Andretti, Reutemann, Tambay, Villeneuve e filnamente Emerson Fittipaldi, partindo com seu novo carro.

A corrida começou bem para Reutemann que assumiu a ponta pra não perder mais e vencer sua primeira corrida na Ferrari e a primeira dos pneus Michellin, Andretti chegaria em segundo, mas na 57º de 63 o câmbio de seu carro travou na quarta marcha e ele abandonou a corrida.

Sorte de Emerson que resistia bravamente a pressão de Niki Lauda e acabou herdando a segunda posição, foi um grande dia para Emerson, para a Copersucar e para o Brasil!



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

GP do Brasil (2)

Massa volta a pilotar em Interlagos
Começou minha gente! começou finalmente o GP do Brasil! que como todos sabem, pode, mas não deve(em tese), definir o campeão de 2010, ainda mais depois das duas sessões de hoje dominadas pela RedBull.

Os taurinos energeticos foram 2 e 3 decimos mais rápidos que a Ferrari, que na verdade não é muito e se chover amanhã, podemos ver uma bela virada, mas nada que faça Alonso sair campeão de Interlagos, seria MUITA MUITA sorte.

Quanto aos brasileiros, começarei por Lucas di Grassi, que emocionou a todos narrando sua primeira volta com um F1 em Interlagos, entre juras de amor a pista, Lucas descreveu a pista, como fez Ayrton Senna em 94, saiu do carro dizendo que nunca vai esquecer esse dia, muito legal ver esse sentimento nos pilotos.

Bruno Senna tem apenas como boas noticias sua contratação pela Lotus, não é nada oficial, mas é um rumor bem consistente, deve se confirma via embratel. Rubens andou muito, ou andou como sempre neste ano, mas vai fazer um belo GP, pra ele o negocio é torcer pela chuva no domingo, algo improvavel, mas se acontecer, Rubens pode surpreender na corrida.

Felipe Massa voltou a Interlagos depois da dramática decisão de 2008, que você reviu aqui no Blog Motorhome dentro do Especial GP Brasil, Felipe não andou legal, foi 4 decimos mais lento que Alonso e quinto colocado no geral, não sei, mas cada vez mais eu abraço a tese de que depois do acidente em Hungaroring Felipe perdeu a mão, a se confirmar no ano que vem.

De resto a se destacar a panca de Petrov no Laranjinha, a quebra de motor de Alonso e agora é controlar a ansiedade para amanhã embarcar rumo a Interlagos e ver tudo isso de perto.

ESPECIAL GP Brasil #5



Timo Glock venceu o campeonato mundial para Lewis Hamilton no GP Brasil de 2008, não que fosse isso que ele queria, mas Timo não tinha nada a perder e decidiu permanecer na pista bem molhada sem trocar pneus, quando quase todos fizeram o oposto. Hamilton se viu na última volta da corrida em 6º lugar atrás do avassalador Sebastian Vettel que havia lhe ultrapassado pouco antes.

Minutos antes da largada
"Eu não sei o que aconteceu" disse Hamilton "Meus pneus ficaram destruidos e não conseguia fazer mais nada além de manter meu carro na pista. Meu coração estava na boca e então ouvi que era a última volta e eu estava acelerando tudo pra chegar em Sebastian, mas eu não iria conseguir. Em seguida a equipe disse que tinha que pegar o Glock, mas eu não sabia onde ele estava, me disseram que ele estava lento mas eu não sabia o quão longe. Fiquei rezando para que eu pudesse pega-lo e quase não acreditei quando o vi na saida da curva 10(junção).

Eu sabia que tinha que passá-lo nas últimas curvas e ele estava na ponta dos pés e consegui passá-lo na última curva. Eu só posso agradecer a Deus. Meu coração estava prester a explodir. Eu não sei como eu mantive a calma."
Massa lidera

Um pouco abaixo dessa emoção estava Felipe Massa, perdendo o campeonato mundial por 1 ponto depois de vencer o segundo GP Brasil de sua carreira. Durante a coletiva Felipe disse "A corrida foi simplesmente perfeita, estou orgulhoso da equipe mas infelizmente perdemos por um ponto, isso é corrida, ela só termina na bandeirada." a frase resignada da situação talvez se devesse mais ao lembrar dos erros da Ferrari durante a temporada e saber que não poderia falar sobre isso, do que qualquer outra coisa, afinal no Brasil ele tinha conseguido o máximo.

Quando Massa desceu da Ferrari, reverenciou o público, e não havia uma alma em Interlagos que não sentia orgulho de Felipe, ele havia sido o herói. Tinha dado a todos aquele momento. A força sobre-humana para conter as lágrima no pódio mostrou a forma como tomou a derrota, com graça e estilo que raramente se vê no esporte moderno.
Interlagos foi palco da decisão mais apertada da história
Foi um confronto tão improvável que até mesmo Hollywood não teria feito um filme assim, os roteiristas teriam rido fora dos estúdios. A realidade é, foi e sempre será mais selvagem que a ficção. Até no centro de imprensa, ingleses e brasileiros concordaram que os dois homen foram campeões. Não se pode dizer que nos livros de história estará assim, mas quem viu Felipe Massa em Interlagos pode sentir um pouco da alegria de um campeão. Os livros não importam.

Levado a protagonista Glock foi perguntado se teria dado o titulo ao Inglês deliberadamente, Glock não poderia ter sido mais perfeito "As pessoas que pensam que eu decidiria o campeonato, ou que eu deixaria Lewis passar, eles não tem uma idéia real sobre o que são corridas".
Massa no podium
Após esse turbilhão de emoções poucos se lembraram que Alonso e Raikkonen cruzaram a linha de chegada antes de Hamilton, e acompanharam Massa ao podium. Nelsinho Piquet bateu logo na primeira volta e Rubens Barrichello fechou o ano com um 15º lugar.

Tanto Lewis e Felipe mereciam o titulo, Hamilton venceu, Massa foi o herói do dia, mas o verdadeiro vencedor era o esporte. A Formula 1 não poderia ter decisão melhor.

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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

GP do Brasil (1)

Os brasileiros na coletiva da Bridgestone
E vai começar pra valer o GP do Brasil, já tivemos algumas atividades com os pilotos como ações de marketing e entrevistas coletivas, nada de muito interessante. A verdade é que depois de 5 anos a prova em Interlagos pode não definir o campeão do mundo e isso tira um pouco do brilho dos anos anteriores.

Na coletiva de ontem os brasileiros falaram muito mas nada de novo, Massa disse que o seu ano é "não positivo"  e que começa 2011 do zero(jura?) e disse ainda que vai sim ajudar Alonso a vencer o GP Brasil (jura-2?).

Lucas di Grassi está euforico para seu primeiro GP Brasil, assim com Bruno Senna, os dois sabem que não acontecerá milagre algum, mas é algo especial correr diante do publico.

Sobre 2011 os dois falaram, Lucas disse que não teme perder a vaga, pois para isso ocorrer alguem precisa chegar com muito, muito dinheiro. Bom se fosse ele ficaria então. Bruno Senna disse que negocia para o ano que vem, muito provavelmente irá mesmo para a Lotus-Renault, reviver os passos do tio, Nico Hulkenberg deve substitui-lo na Hispania.

Bom ainda continuo sem tempo pra nada, consegui uma folga apenas no domingo pra ir até Interlagos, pretendo(mas não garanto) gravar coisas legais por lá, caso aconteça, vocês saberão!

Memórias de Quinta - ESPECIAL GP Brasil



O memórias de quinta vai fazer justiça hoje, com o Especial GP do Brasil, onde estamos conhecemos um pouco mais sobre os brasileiros que venceram o grande premio brasileiro, faltaria Rubens Barrichello que não conseguiu tal feito, mas seria injustiça deixar um dos maiores pilotos brasileiros da história fora deste especial, então hoje no memórias de quinta iremos relembrar a maior corrida que Barrichello fez no GP Brasil, aconteceu em 2003, vamos lá.

Rubens Barrichello estava tranquilo para a largada do GP Brasil, depois de conquistar a pole para a largada e ver seu companheiro Michael Schumacher partir apenas em 8º lugar e não poderia em teoria, atrapalhar os planos de vitória do brasiliero.

Um diluvio abateu Interlagos 5 minutos antes da largada, e por um regulamento totalmente ridiculo onde as fabricas de pneus Bridgestone e Michellin poderiam levar apenas um tipo de pneu para cada corrida, eles escolheram os intermediários, insuficientes para a agua que cobria a pista de Interlagos.

Após 7 voltas atrás do safetycar, a largada, nesse momento Rubens mostrou sua grande fraqueza nos tempos de Ferrari, largar em movimento, partindo muito mal na saída do safety car Rubens perdeu a ponta para Coulthard e depois disso ele foi caindo, caindo até a sexta posição, atrás inclusive de Schumacher, pouco se esperava dele a partir dai.

Mas a chuva diminuiu com o tempo, a pista secando, e Rubens que por outro item ridiculo do regulamento, estava com o carro ajustado para o seco, pode iniciar sua recuperação, ela passou pela batida de Schumacher na curva do sol, onde ele e metade da Formula 1 bateu naquele domingo.

Na sequência Barrichello passou Webber, Montoya e finalmente chegou a briga com Coulthard. Só que ultrapassar o escoces estava dificil e a perseguição durou algumas voltas até que Barrichello começou a fazer aquelas 3 voltas incrivelmente rápidas que antecedessem os pits, mas a Ferrari não notou isso, sem o controle de combustivel no carro de Barrichello que havia quebrado, a Ferrari fazia as contas de sua parada com base no carro de Schumacher, só que após sua batida, esse dado foi perdido, então eles foram no chutometro mesmo.

Durante essas 3 voltas rápidas, Barrichello assumiu a ponta devido a um erro de Coulthard no S do Senna, fez a melhor volta duas vezes e iria fazer a terceira quando passou na reta oposta com a melhor parcial da prova, o publico vibrava freneticamente nas arquibancadas, a vitória tantas vezes sonhada no GP Brasil nunca esteve tão próxima, mas tudo acabou ai, sem combustivel, Barrichello abandonou antes de chegar a curva do Laranja.

A corrida seguiu sem Barrichello, mas não por muito tempo, tempo suficiente para Coulthard perde-la parando nos boxes para um pit e para Raikkonen tambem perde-la errando no mergulho da junção e sendo ultrapassado por Fisichella, logo depois disso, 1 volta pra ser mais exato, Mark Webber estampou o muro da subida do Café.

Fernando Alonso não respeitou as bandeiras amarelas e ao entra na curva do café, a mais rápida da pista, achou um pneu pelo caminho, foi uma bela pancada. Suficiente para a bandeira vermelha e o fim da corrida. Fisichella comemorou sua segunda vitória na Formula 1, a última da Jordan em sua história, só que não foi tão fácil, por um erro da direção de prova qie considerou o resultado de 2 voltas antes do fim, Kimi Raikkonen foi declarado o vencedor, ele devolveu o trofeu em Imola.

ESPECIAL GP Brasil #4



Não houve grandes mudanças no cenário de forças para a segunda etapa do campeonato mundial de 1991, o GP Brasil mostrava de novo Senna na pole position com as Williams de Manselle e Patrese em seu encalço. Nelson Piquet e Mauricio Gugelmin os outros brasileiros formavam a quarta fila do grid em Interlagos.

No inicio Senna partiu na ponta seguido por Mansell, Patrese e Alesi, a largada ainda contou com uma inflamada Mclaren de Berger partindo com um show pirotequinico. Mansell começou um ataque firme a Senna na 22ª volta e sem conseguir passar foi aos boxes para trocar pneus, em uma troca desastrosa Mansell perdeu tempo precioso na briga com Senna.

Após os pits de todos os ponteiros, com exceção de Piquet como sempre, Mansell aparecia em segundo lugar seguido de Piquet e Patrese, em ritmo alucinante Mansell tenta recuperar o tempo perdido nos pits, a briga foi acirrada até a volta 50ª quando Mansell voltou aos boxes com um pneu furado.

Mansell voltou meio minuto atrás de Senna e com pneus novos tirava vertiginosamente a diferença, só que no esforço da perseguição Mansell quebrou a caixa de câmbio do Williams ao rodar no S do Senna, a Williams desaparecendo na fumaça da própria rodada foi muito comemorada pela arquibancada e parecia que seria fácil para Senna vencer finalmente seu primeiro GP Brasil após oito tentativas.
Patrese a frente de Alesi
Mas como sempre, as coisas não são tão simples e além de enfrentar como todos os pilotos uma chuva nas últimas 3 voltas da corrida, calçado com pneus slicks, Senna foi obrigado a enfrentar outro desafio solitário, a partir da 65ª volta, a terceira e a quarta marchas da McLaren não engataram. Mais algumas voltas e a quinta marcha também não entrou.

Patrese, segundo aquela altura depois de passar Piquet, tirava 3 segundos por volta e chegava perigosamente, para manter a McLaren na frente, Senna, sem o recurso de frear o carro com as reduções de marcha e, principalmente, sem o torque das marchas mais curtas para retomar a velocidade nas saídas de curva no chamado "miolo" de Interlagos, compensou tudo com um enorme sacrifício físico
Toda a pressão que o ângulo das curvas provocava no sistema de direção ia direto para os seus braços. De uma hora para a outra, o volante moderno e sofisticado da McLaren se tornou quase tão pesado como o de um carro de passeio que perdesse subitamente o conforto da direção hidráulica.
Senna no podium
Ao cruzar a linha de chegada, Senna gritava freneticamente no cockpit, um misto de dor e alivio, "Eu não acredito!" berrava no rádio o brasileiro, após a exaustão da corrida Senna parou na retra oposta, desmaiado foi atendido na pista por Sid Watkins, companheiro de pescaria dias antes do GP Brasil. Era a primeira das duas vitórias que Senna conseguiu no Brasil, apenas mais um capitulo da mais bela carreira da F1.

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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

ESPECIAL GP Brasil #3



O GP do Brasil de 1983, seria disputado no Rio de Janeiro no autodromo de Jacarepagua e iniciava uma nova temporada da Formula 1 e sua série de mundanças nos carros, fundo chato, o apice dos motores turbos e o baque da morte do fundador da Lotus, Collin Chapman, dizem morto de um ataque cardiaco aos 54 anos.

Nelson Piquet, vinha de uma temporada complicada em desenvolimento no ano anterior, mas começava o ano cheio de expectativas em colher os frutos de seu trabalho e da equipe, e foi assim que ele venceu o GP do Brasil.

Como o reabastecimento não era algo comum naqueles tempos, Nelson Piquet teve a grande sacada do GP do Brasil, largou em 4º mas na 7ª volta ultrapassou Rosberg para assumir a liderança, Nelson conseguiu manter-se a frente de Rosberg até a parada do finlandes nos boxes, durante o pitstop o Williams teve um principio de incêndio e Keke Rosberg saltou fora do carro, com o incêndio controlado, Keke voltou ao cockpit e seguiu na prova.

Enquanto isso quando voltou Keke ainda brigou atrás da Mclaren de Watson até que o motor Cosworth do Mclaren não resistiu, com isso Nelson abriu diferença suficiente para trocar pneus e reabastecer na 40º volta e voltar em primeiro lugar.

Boa corrida fazia Lauda que sem parar nos boxes havia ganhado 6 posições desde a largada, ainda nos pontos completaram a corrida Jacques Laffite em quarto, Tambay em quinto e Marc Surer em sexto.

Ao fim da corrida Keke Rosberg foi desclassificado da corrida e curiosamente a segunda posição não foi passada a ninguem e o GP do Brasil oficialmente não teve segundo colocado.

Pouco importava a Nelson Piquet, o brasileito finalmente poderia comemorar a vitoria mo GP do Brasil, após ser desclassificado em 82. Pista invadida e festa dos cariocas para o carioca mais feliz de Jacarepagua.

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Wallpaper Motorhome

No Wallpaper de hoje, clima de GP Brasil e uma imagem de interlagos durante o GP de 1999.



Para baixar é só clicar aqui.

Passeio


Pra começar o dia, registro do passeio de Fittipaldi por São Paulo ontem a tarde, na foto ele estava passando pela ponte Estaiada, qualquer coisa de sensacional, abaixo o video.

Uma pena que esse eventos não sejam divulgados com antecedência, mas que foi incrivel, foi!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Memória em Revista

O memória em revista de hoje traz parte do que disse Senna a revista Quatro Rodas em 1986, nesta parte ele fala sobre Lauda e Piquet, vamos a ela.

ESPECIAL GP Brasil #2



Festa em Interlagos, Emerson vinha de vitória no GP da Argentina e era o bi-campeão mundial com o titulo ganho no ano anterior, as perspectivas tambem eram boas com Jose Carlos Pace e sua Brabham que estavam muito bem.

Houve especulações de que Ronnie Peterson iria transferir-se para a Shadow devido a falta de desempenho da Lotus, mas apesar disso ele permaneceu com piloto da Jean-Pierre Jarier com a Shadow conquistou sua segunda pole consecutiva com sobras. Emerson Fittipaldi , ficou em segundo lugar com seu McLaren , enquanto Carlos Reutemann (Brabham) e Niki Lauda (Ferrari) formaram a segunda fila na seguencia partia José Carlos Pace com sua Brabham. O treino classificatorio havia acabado com o monopolio da Akron no fornecimento de pneus, Mario Andretti decidiu utilizar pneus Goodyear pela primeira vez na Formula 1.
Pace número 8 pulando bem na largada, no fundo a esquerda a Lotus de Emerson lenta.
No inicio, Emerson teve problemas na largada e Reuteman ultrapassou o brasileiro e o pole Jarrier na primeira curva, Pace aproveitou e passou a terceiro na frente de Regazzoni, Lauda, Scheckter e Emerson que partiu lentamente. Jarrier não tinha a menor intenção de deixar Reuteman vencer e na quinta volta ele fez a ultrapassagem e começou a abrir do argentino deixando-o na alça de mira de Pace.
Jarrier, enquanto esteve na pista foi imbativel
Na volta 14, o brasileiro passou a frente de Reuteman e começou a caçar Jarrier, Mas Jarrier sobrava e abria 2,5s por volta após 10 voltas atrás de Jarrier o Shadow começou a falhar e Pace começou a diminuir a diferença. Na volta 33 o Shadow parou e Pace partiu para sua única vitória na Formula 1, seguido de Emerson formando a primeira dobradinha brasileira da história, no GP do Brasil.
Pace a frente de Reuteman
Jochen Mass terminou em terceiro com a outra Mclaren, Regazzoni e Lauda de Ferrari foram quarto e quinto respectivamente, James Hunt fechou os pontos com a Hesketh. Wilson Fittipaldi correndo com o Copersucar FD02 foi 13º uma volta atrás.

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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

No ínicio...

A sessão No Ínicio em clima de GP Brasil, mostra dois talentos do Brasil pós Senna ainda nos tempos do kart, um vingou outro não.



Rubens Barrichello estreiou 1 ano depois de Christian na Formula 1, mas se mantem na categoria até os dias de hoje, já Christian correu de 1992 até 1994.

ESPECIAL GP Brasil #1

Começamos hoje o Especial GP Brasil, na semana de nossa corrida em casa conheceremos mais sobre os brasileiros que venceram o GP de casa, além de um bônus no sábado, o primeiro capitulo com Emerson e o GP Brasil de 1973.



Em 1973 o Brasil passou a sediar oficialmente uma corrida do campeonato mundial, o GP de 72, extra oficial havia ocorrido com sucesso e vitória de Emerson, agora o campeão mundial teria nova chance de correr frente a sua torcida disputando o titulo com Stewart.


Stewart que foi recebido com carinho pela torcida, ao sair da garagem da Tyrrel, ouviu da arquibancada o coro "1,2,3, Stewart é freguês”. “Sou o quê?”, perguntou o escocês. Traduziram e ele britanicamente tirou o boné preto e curvou-se, reverenciando a torcida, torcida que viu o sueco Ronnie Peterson marcar a pole position no sábado com Emerson partindo da segunda posição mesmo após os testes da equipe Lotus em Interlagos, semanas antes visando o GP Brasil, Stewart seria apenas o 8º no grid.

No domingo, o calor consumia Interlagos e a torcida ganhava uma refrescante ducha de água dos bombeiros enquanto esperavam a largada. Logo na partida o publico foi recompensado de qualquer esforço, Emerson saltou a frente de Peterson e Pace pulou para segunda posição com Stewart em terceiro, logo na segunda volta, Stewart já ultrapassa Pace que perde posição para Peterson também, o sueco inicia sua caçada a Stewart mas ela dura apenas até a 6ª volta.
Ickx teve um pneu furado

Com o abandono de Peterson, Ickx já vinha em terceiro brigando com Pace, mas o brasileiro sofria com problemas na suspensão de seu Surtess e abandonou a prova voltas depois. Outro brasileiro que participava da prova com um Surtess alugado era Luiz Pereira Bueno, o brasileiro completou 36 das 40 voltas e fechou na 12ª posição

As posições seguiram inalteradas até o fim, apenas Jackie Ickx teve um pneu furado e perdeu posições para o lutador Denny Hulme que vinha se recuperando de uma má largada para terminar na terceira posição. Emerson sem maiores problemas cruzou a linha de chegada 53 segundos a frente de Stewart e pode aproveitar a primeira vitória de um brasileiro em um GP oficial do Brasil de Formula 1.
Emerson comemora com a torcida.

O relato de Emerson em seu livro Uma Vida em Alta Velocidade: “A torcida ficou alucinada quando cruzei a linha de chegada. Lembro-me de me aproximar da bandeira quadriculada vendo todas as camisetas e as cabeças erguendo-se como um só corpo, toda a arquibancada de pé, gritando e aplaudindo. Vencer o primeiro Grande Prêmio brasileiro, principalmente em São Paulo, era muito especial para mim.”

Parceria OCIOSO.com

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

El Penta #1

A sessão perfil cresce o nível e chega a Juan Manuel Fangio, primeiro pentacampeão da história da F1 que construiu uma carreira lendária de um modo muito peculiar, vamos a ele.
Juan Manuel Fangio, piloto argentino nascido em 24 de junho de 1911 na pequena cidade de Balcarce, situada a 400km de Buenos Aires. Filho de um imigrante italiano e mãe argentina. Desde a infância dedicou-se a prática de esportes, chegou até a tentar o futebol, sem grande sucesso.


Só em 1934, aos 23 anos é que começou a realizar, ainda que muito mal, o sonho de ser piloto de competiçao. Seu físico robusto, sua extraordinária resistência à fadiga e seu excelente conhecimento de mecânica contribuíram para que Fangio se tornasse um dos maiores corredores de todos os tempos.


Durante praticamente toda a história da Formula 1, deteve o recorde mundial de títulos com 5 triunfos, sendo superado apenas em 2003 por Michael Schumacher, quando este conquistou o sexto dos sete títulos mundiais.


Na escola Fangio não chegou a obter resultados animadores. Embora revelasse possuir um inteligência brilhante, dedicava-se aos estudos de maneira muito inconstante, demonstrando interesse apenas por algumas matérias. Os livros não o atraíam tanto quanto o ronco dos motores, nas horas livres frequentavam a oficina mecânica de um de seus amigos, Capetini, onde obteve as primeiras noções de mecânica e começou a conhecer os motores. A capacidade revelada por ele convenceu Capetini não só a ensinar-lhe o que sabia mas também a deixá-lo pôr em prática os conhecimentos que adquiria.


Após essa experiência inicial, Fangio interrompeu os estudos aos dezesseis anos e empregou-se como aprendiz em outra oficina local, dirigida por um mecânico chamado Viggiano, que preparava alguns carros para competição. Nessa época, Fangio já tinha definido seus objetivos, participar ainda que como simples mecânico, do restrito grupo de pessoas que se dedicava as corridas.

A primeira oficina mecânica de Fangio
O grande sonho do jovem mecânico teria de esperar, sua pouca idade e as modestas condições econômicas de sua família o obrigavam a pensar principalmente no salário. Pouco tempo depois, juntamente com os irmãos, instalou em sua própria casa uma pequena oficina, na qual passou a consertar debulhadoras e tratores agrícolas. Em 1932, convocado para o serviço militar, transferiu-se para Buenos Aires. Ao regressar a Balcarce, com a ajuda do pai e dos irmãos, abriu uma pequena loja de automóveis, montada com as economias que conseguira fazer, até então.


Durante dois anos, a loja proporcionou a Fangio e sua família lucros discretos. Em 1934 começou a dar os primeiros passos como piloto de corridas, com um Ford modelo T, emprestado por um amigo. Inscreveu-se para uma competição, mas a quebra de uma biela obrigou-o a retirar-se. A má sorte o perseguiria também em sua segunda competição, com outro Ford T, adquirido com um pequeno capital que com muito custo havia economizado, não conseguiu sequer largar para a prova, pois passou a noite toda em claro regulando o motor do carro e acabou chegando atrasado para a prova.


Desencorajado pelos primeiros insucessos e encontrando oposições cada vez maiores da família, que não estava em condições de arcar com os gastos necessários para competir, decidiu abandonar as corridas e reiniciou as atividades como mecânico.
Fangio em ação nas corridas de Carreteras
Oscar Galvez
Sua paixão pelas competições, contudo, jamais diminuiria. Em 1938, com a ajuda de Totó, um de seus irmãos, construiu um carro enorme, utilizando um motor Ford que, a muito custo, alcançava os 85cv. Montou o curioso engenho sobre um velho chassi de um modelo de 1934 e inscreveu-se com esse veículo na competição de Necochea. Durante os treinos, Fangio, mais animado, conseguiu estabelecer um dos melhores tempos. Na partida, sabendo que competia contra veículos bem mais velozes, enlameou furtivamente o trecho incial da pista. A potente Alfa de Carlos Arzani derrapou na lama, o velho Ford partiu velozmente e liderou a primeira volta. O sétimo lugar(resultado medíocre para a competição) obtido nessa corrida deu maiores esperanças a Fangio.


Após essa primeira experiência, Fangio passou a correr regularmente, alternando bons e maus resultados. Quase sempre encontrava dificuldades para acertar os carros que usava, a insuficiência mecânica dos veículos o impedia de manter um nível mais constante de desempenho.


Pouco tempo depois, Fangio aceitou tornar-se segundo piloto de um conhecido corredor da época, chamado Finochietto. Este, mais experiente, transmitiu-lhe seus conhecimentos de pilotagem e orientou-o quanto a melhor maneira de enfrentar as difíceis pistas em que corriam. Juntos, conseguiram vencer brilhantemente o Grande Prêmio da Republica, uma prova importante e difícil, que exigia grande esforço dos pilotos.
Fangio ao lado de seu carro em 1940
Em outra prova, Fangio conheceu mais de perto o outro lado das corridas: nas 300 Milhas de Três Arroyos, cinco concorrentes perderam a vida em um desastre de graves proporções, que acabou por determinar a suspensão da prova. O acidente levou-o a preocupar-se ainda mais com sua segurança. No ano seguinte (1939), Fangio disputaria outras competições, ainda com seu velho e mal preparado Ford.
No GP Ciudad de Mar Del Plata classificou-se em oitavo lugar, mesmo correndo contra adversários que pilotavam veículos muito mais modernos e potentes. Provavelmente, se dispusesse de um veículo mais competitivo, Juan Manuel fangio poderia – como acreditavam seus amigos e admiradores de Balcarce – ter vencido a corrida.


Inconformados com a condição de piloto de segunda plano a que viam relegado seu ídolo, os habitantes de Balcarce resolveram ajuda-lo a se impor com um dos melhores corredores argentinos da época. Para tanto, fizeram uma subscrição popular em sua cidade e, com os fundos recolhidos, compraram um Chevrolet usado, já velho, mas muito mais potente que o Ford. O ex-mecânico passava a ter, finalmente um carro em melhores condições.


Com esse Chevrolet, Fangio participou de uma longa série de “carreteras”, ou seja, corridas argentinas típicas, que se caracterizavam por percursos de milhares de quilômetros, disputadas em estradas muito ruins, os percursos, normalmente variavam de 3.500 a 4.000km, mas em algumas carreteras alcançavam distâncias maiores.
O Chevrolet da primeira vitória
Nessas condições verdadeiramente massacrantes, Fangio desenvolveu notável resistência à fadiga, aprendeu a superar todas as dificuldades que se interpõem no caminho do piloto durante as corridas e familiarizou-se com as leis, não escritas mas observadas por todos os grandes pilotos, da correção e da solidariedade. Certa vez, perdeu o controle do carro e saiu da estrada, caindo numa ribanceira coberta de neve., As rodas patinavam e ele se viu obrigado a empurrar o carro de volta para a pista, mas, sozinho como estava, não conseguia mover o carro o suficiente para soltá-lo. Pouco depois, passou pelo local outro piloto, Oscar Galvez, que tinha partido algum tempo depois de Fangio: Galvez parou e ajudou-o a empurrar o carro para a pista, o que lhe permitiu continuar a corrida.


Episódios como esse ocorriam com freqüência nas longas provas das carreteras, em que os pilotos nõa dispunham de assistência alguma, a não ser da que eles mesmos se prestassem mutuamente. Em pouco tempo Fangio tornou-se especialista nesse tipo de competição e obteve várias vitórias, tanto por etapas, quanto por corridas completas. Em quase todas as carreteras de que participou nessa época, Fangio teve como principais adversários os irmãos Juan e Oscar Galvez. Este último chegou a disputar com ele interessantes duelos de técnica e resistência, que acabaram por dividir os aficionados argentinos de automobilismo em “fangistas” e “galvistas”.


Essa rivalidade e como foi a decisão entre quem seria o maior piloto argentino, você saberá sexta que vem, na sessão perfil.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Memórias de Quinta

Olá pessoal, hoje o memórias de quinta será um pouco diferente, devido a meu trabalho remunerado(e menos prazeroso) estou completamente sem tempo de escrever textos longos e detalhados como é a caracterista desta sessão, mas para não passar em branco, vamos lembrar um episódio na carreira da Mika Hakkinen, o dia em que ele quase jogou sem bicampeonato no lixo.

A corrida era o GP de Monza, e Mika vinha liderando desde a largada o que consolidaria quase que de forma definitiva sua liderença na temporada 1999, já que Irvine vinha apenas em 5º lugar, e Frentzen até então nem era carta na briga do titulo.

Mas algo estranho aconteceu e Mika acabou rodando na primeira chicane da pista, com o carro atolado na brita, ele simplesmente jogou o volante e saiu revoltadissimo do carro, correu pro meio do mato, longe de todos, mas não longe o suficiente das câmeras, o resultado foi esse registro de como é a pressão na vida de um piloto de F1.

Mika chorando após abandonar o GP da Itália de 1999.
Mesmo após esse baque, Mika não desistiu, contou com o azar dos adversários e com sua competência para vencer a última corrida da temporada no Japão e sagrar-se bicampeão do mundo. Mika é um dos sujeitos que mais fazem faltam nessa Formula 1 atual.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Sobre atualidades...

Olá amigos do Motorhome, bem a corrida da Coreia(sem acento mesmo) até que rendeu assunto nessa semana, primeiro Vettel disse que não desistira da disputa pelo título. O que leva a crer que a Reb Bull, que nunca priorizou piloto algum, não é tão esportista quanto se imagina, e sim, que a equipe sempre esta ao lado de Vettel, sou capaz de apostar que se Vettel tivesse confirmado a vitória na Coreia, a essas alturas ninguem na equipe daria credito a Webber. O Fato é que se a Red Bull não priorizar Webber nessa reta final, tem grandes chances de perder o titulo mais fácil do mundo.

Webber chegando aos box depois de abandonar o GP da Coreia
Falando em Webber, Gerhard Berger soltou essa hoje "Acho que ficou claro que a atitude foi deliberada. Ele saiu da pista e sabia que estava acabado. Neste momento, você está frustrado e milhares de pensamentos passam por sua cabeça. É muito óbvio: você pode ver que as rodas não estavam travadas. Ele pode ter tido um problema, mas não acredito nisso" e Nico Rosberg o maior prejudicado pelo caso, disse no twitter "Não entendo os motivos que levaram Webber a não acionar os freios. Foi loucura deixar o carro rolar pela pista como ele fez".



Vendo o video, realmente foi estranho, não acredito que tenha sido algo intencional de Webber, ainda mais pra atingir algum piloto na disputa do título, mas que ele poderia ter batido e ficado quietinha lá, isso não tenho dúvidas.

O velho Berger resolveu soltar a lingua mesmo e disse tambem que Alonso está no nível de Senna e Schumacher! Bom ai entra em um conceito muito pessoal, acho que pra Alonso ser comparado a Senna e Schumacher, falta um pouquinho de feijão ainda, na verdade falta tempo de carreira para o espanhol mostrar mais valor na pista que nos bastidores, quem viver, verá!

Wallpaper Motorhome

Hoje no Wallpaper Motorhome, uma corrida histórica, o GP da Belgica de 2004, corrida que definiu o título daquele ano, o 7º de Michael Schumacher.

Para baixar clique aqui.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

No ínicio...

Nigel começou sua aventura na F1 em 1980, quando foi promovido da vaga de testes para a de piloto oficial no GP da Austria. Ele era o grande protegido de Colin Chapman, por quem o grande construtor depositava suas esperanças. Colin faleceu em 82 e Mansell continuou na Lotus até 84 sem conquistar uma vitória se quer.
 
Mansell estreando na F1.
 

Bernie, 80


O presente da Redbull ao dono da F1
Opções do volante do andador da Redbull
Bernie mostrando que gostou do presente.

GP da Coreia (3)

Após tantos acontecimentos no domingo, quase é inútil dizer algo sobre o sábado, em que Vettel escreveu mais um capitulo de sucesso na sua curta carreira na Formula 1(56 GP’s), marcando a 9ª pole em 17ª possíveis nesta temporada.

Os 3 primeiros no sábado
E no domingo, apesar do excesso de zelo dos comissários em iniciar a corrida, o recorde de voltas atrás do safety car nessa situação não foi batido, ele é do GP do Japão de 2007, quando foram percorridas 18 voltas seguidas atrás do lindo Mercedes com seus faróis verdes e amarelos, pela mesma deficiência do Autódromo da Coréia, falta de drenagam+dilúvio, que no caso de ontem, nem era tanto dilúvio como no Japão 3 anos atrás. Após 3 voltas atrás do safety car, uma bandeira vermelha, mais 14 voltas atrás do safety car, muita cautela do grid inteiro e muita insistência de Hamilton a corrida foi iniciada.

A maior parte do tempo foi assim, SC na pista.
E quando ela começou a Redbull deu uma aula perfeita de como se perde um campeonato com o melhor carro do grid, não são apenas batidas entre companheiros, erros solitários ou problemas domésticos, ele se perde no puro e simples azar, após o erro crucial de Webber que bateu sozinho e ainda levou Rosberg, Vettel viu seu primeiro titulo ficar fora de seus próprios esforços no resto do campeonato quando o motor Renault quebrou, a 9 voltas do final. Some-se a tudo isso a declaração de Vettel após a corrida dizendo sobre suas possibilidades de titulo “Acho que podemos, ainda há 50 pontos em jogo. Claro que teria sido muito mais fácil se tivéssemos vencido hoje. A vida é assim, isso acontece às vezes.” Ou seja, nada de preferência para Webber que precisaria “apenas” vencer as duas próximas corridas com Vettel em segundo.
A Redbull de Webber, era Rally?
E quem aparece a 2 corridas do final pra aproveitar tudo isso, o bicampeão do mundo Alonso, com talento e tranquilidade o sem vergonha do espanhol está ai, com o titulo nos dedos, ele corre pra subir no podium daqui em diante e foi assim que ganhou em 2005 e 2006. Felipe Massa respirou com o podium.

Hamilton deve estar se roendo nesse instante ainda tentando entender como não foi ele quem se aproveitou de todo o azar da Redbull, afinal era ele esteve a frente de Alonso até cometer um erro e perder a posição, sem esboçar grandes pretensões em atacar Fernando depois. Button, só Deus salva.

Alonso é o cara na reta final do campeonato.
Rubens Barrichello vem fazendo mais do mesmo, não que seja ruim, não é isso, mas acho que ninguém duvida que Barrichello faça corridas como fez hoje, então é mais do mesmo e ele ainda dá o azar de Schumacher fazer a melhor corrida do ano e permanecer a sua frente na corrida e no campeonato. Aliás Schumacher vale uma ressalva aqui, ele não só chegou em quarto novamente, mas principalmente mostrou combatividade, coisa que não tinha mostrado nesse nível ao longo do ano, e tem gente que duvida do cara.

Eu não sei qual é a do Hulkenberg, se ele perde a vaga pro Maldonado como publicou a Revista Warmup, ou se permanece, como prega a Globo e as teorias da dupla Galvão/Reginlado, fato que o Nico da Williams resolveu mostrar serviço e fez um final de corrida sensacional, seria uma pena ele perder a vaga. O que muitos ignoram é o fato de que pode ser Barrichello a perder a vaga para Maldonado.
No fim da corrida com a luz natural quase acabando, tivemos imagens sensacionais, como esta.
Corrida boa também para a Sauber que terminou nos pontos com Kobayashi-mito-indestrutível atrás de Heidfeld-alemão-sem-emprego, Liuzzi fez sua melhor corrida do ano, talvez tenha trocado de capacetes com Sutil que cometeu erros de avaliação ridículos.

Os outros brasileiros, Lucas di Grassi bateu no inicio da corrida, disputando posição com Yamamoto, Bruno Senna chegou em 14º a frente apenas de Yamamoto, 9 carros não completaram a corrida.
Duvida do final de semana: O que são essas calcinhas de mentira pra fora da calça?
O primeiro GP da Coréia foi chato pelo excesso de zelo, mas quando os carros andaram pra valer, voltamos a ter aquele tipo de corrida imprevisível, das melhores de se assistir, ainda mais no final, quando o entardecer deixou um visual lindo, triste que tenha durado pouco tempo.

A próxima parada da Formula 1 é no Brasil, em Interlagos e Alonso pode fechar a conta por aqui mesmo.

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